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MOÇAMBIQUE

Previsões apontam para novas intempéries em Moçambique

O estado do tempo em Moçambique nos próximos dois meses pode continuar crítica. 40 pessoas já perderam a vida nas intempéries que fustigaram recentemente o país e que afectaram 119 mil cidadãos.

Vista aérea do estuário do rio Pungué, Sofala, centro de Moçambique
Vista aérea do estuário do rio Pungué, Sofala, centro de Moçambique Miguel Martins/RFI
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As previsões meteorológicas apontam para que a partir desta quinta-feira, 9 de Fevereiro de 2012, se voltem a registar precipitações acima dos níveis normais que se poderiam prolongar até ao final de Março.

Esta é uma situação que mereceu, mesmo, a atenção do Conselho de ministros desta terça-feira. As populações mais vulneráveis são aquelas que vivem ao longo do rio Zambeze.

A zona centro (províncias de Sofala e Zambézia) poderão ser as mais afectadas. O nível do rio Zambeze estaria já acima do nível médio também nos países limítrofes pelo que poder-se-ão registar decargas de barragens ao longo desta via fluvial.

A própria Hidroeléctrica de Cahora Bassa, em Tete, centro do país, vai continuar a efectuar descargas, atingindo-se os 3 mil metros cúbicos por segundo.

Todo o país, porém, será fustigado pelas chuvas que poderão voltar a provocar enxurradas com as consequentes ameaças de desalojamento às populações ribeirinhas.

O governo moçambicano promete fazer um acompanhamento semanal da situação até ao fim da época chuvosa por forma a providenciar a assistência devida às populações.

O balanço actualizado das últimas intempéries situa-se agora em 40 mortos e 119 mil pessoas afectadas.

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