Prossegue a greve do sector da saúde em Cabinda
Em greve desde a semana passada sob forte dispositivo policial e militar, os enfermeiros e técnicos de saúde de Cabinda prosseguem o movimento após um fim-de-semana marcado pela violência.
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Aquando de uma nova manifestação no Sábado passado, os grevistas foram impedidos de se concentrarem junto ao Hospital Central de Cabinda e quando tentaram reunir-se junto à sede do Sindicato da Saúde, foram novamente evacuados. Nesta acção, as forças policiais usaram jactos de água e balas de borracha, mas de acordo com Manuel Guilherme Macaia Tati, Presidente do Sindicato da Saúde de Cabinda, vários manifestantes foram espancados e um total de 21 grevistas -entre os quais ele-próprio- foram detidos.
Ao referir que todos os grevistas foram soltos no mesmo dia, este líder sindical dá conta igualmente de contactos no Sábado com o Vice-Ministro Angolano da Saúde que efectuava uma deslocação ao enclave precisamente naquele dia. Manuel Guilherme Macaia Tati declara que o governante se mostrou receptivo às suas reivindicações mas refere que até agora não foram encetadas conversações com as suas tutelas directas em Cabinda, pelo que lança um novo apelo à negociação.
Manuel Guilherme Macaia Tati, Presidente do Sindicato da Saúde de Cabinda
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