Procuradoria-geral da República não acusa empresário Bachir Sulemane de tráfico de droga
A decisão da Procuradoria-geral da República de branquear, esta sexta feira, (02 de setembro), o conhecido empresário moçambicano Bachir Sulemane, acusado pelos americanos de narcotráfico apanhou de surpresa a opinião pública moçambicana.
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Para o jurista e pesquisador do CIP, Centro de Integridade Pública, em Maputo, Baltazar Fael, "esperava-se uma acção enérgica por parte da Procuradoria-geral da República tendo em conta que Bachir Sulemane foi acusado pelas autoridades americanas de tráfico de drogas."
A decisão da Procuradoria-geral da República no final de um processo de investigação levada a cabo pela Polícia de Investigação Criminal desde o início de junho de 2010, de que não há provas para se acusar o empresário moçambicano de tráfico de drogas, "vem levantar um clima de suspeições na sociedade moçambicana", acrescenta o pesquisador do CIP.
Baltazar Fael, sublinha ainda que é do conhecimento geral que o empresário moçambicano Bachir Sulemane é próximo do poder em Maputo, tendo aliás declarado ser membro da Frelimo, partido cujas campanhas financiou.
Baltazar Fael, pesquisador do CIP-Maputo
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