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Angola / Cabinda

Angola condena Puati a 24 anos de cadeia

O Tribunal de Cabinda, em Angola, condenou José António Puati a 24 anos de prisão. A justiça angolana considerou provada a sua participação direta no ataque à equipa de futebol do Togo. Na mesma sentença foi absolvido Daniel Simba, por falta de provas.

O reforço policial junto à vila olímpica, em Cabinda, onde a equipa do Togo estava alojada por altura do CAN 2010
O reforço policial junto à vila olímpica, em Cabinda, onde a equipa do Togo estava alojada por altura do CAN 2010 Reuters / Amr Abdallah Dalsh
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A justiça de Angola condenou, esta quarta-feira, José António Puati a 24 anos de prisão. Para o Tribunal de Cabinda, ficou provado o seu envolvimento direto no ataque à equipa de futebol do Togo, em Janeiro deste ano.

José António Puati foi condenado por treze crimes: um de rebelião armada, dois homicídios qualificados e dez homicídios frustrados.

Em declarações a diversas agências noticiosas, José Manuel, advogado de defesa sublinhou que vai interpor recurso para o Tribunal Supremo. O causídico não concorda com a sentença, diz que a confissão do seu constituinte foi conseguida com recurso a tortura.

Na mesma sentença, Daniel Simba foi absolvido, por falta de provas.

José António Puati e Daniel Simba eram os dois últimos detidos de um grupo de oito relacionados com o ataque à equipa de futebol do Togo.

Recorde-se que em Janeiro passado, na altura em que a seleção de futebol togolesa se dirigia (por terra) para a cidade de Cabinda, foi levado a cabo um ataque contra a comitiva. Duas pessoas morreram neste ato, que acabou por ser reivindicado por uma fação dos independentistas do enclave de Cabinda.
 

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