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Costa do Marfim

Continua o impasse na Costa do Marfim

Diálogo na Costa do Marfim só depois de Laurent Gbagbo reconhecer a vitória de Alassane Ouattara. Foi, desta forma, que hoje o campo de Ouattara respondeu ao repto de diálogo lançado, esta sexta-feira, pelo chefe de Estado cessante.

Alassane Ouattara e Laurent Gbagbo
Alassane Ouattara e Laurent Gbagbo Montagem RFI / Pierre Moussart
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Esta sexta feira Laurent Gbagbo, o presidente cessante da Costa do Marfim, utilizou o quotidiano governamental Fraternité Matin, para deixar no ar a ideia de possíveis negociações com o seu opositor.

As propostas de Gbagbo publicadas no jornal visam acalmar a tensão entre os dois campos e diminuir o perigo de uma nova guerra civil no país. O presidente cessante quer sair do isolamento diplomático em que se encontra e quer, também, pôr um ponto final ao impasse criado com os resultados da segunda volta das eleições presidenciais.

Do lado de Alassane Ouattara, a resposta não tardou. Este sábado vieram a público dizer que não são contra o diálogo, mas para tal exigem que Laurent Gbago reconheça a vitória de Alassane Ouattara. Sem este reconhecimento, não há diálogo possível. Quem o disse foi Patrick Achi, porta-voz do Governo de Guillaume Soro, o Primeiro-Ministro nomeado por Alassane Ouattara.

A segunda volta das eleições presidências na Costa do Marfim tive lugar a 28 de Novembro. Deste sufrágio resultaram dois vencedores: Alassane Ouattara, proclamado pela Comissão Eleitoral Independente e Laurent Gbagbo anunciado pelo Conselho Constitucional. Ambos tomaram posse como Chefe de Estado e ambos nomearam os seus chefes de Governo. Uma situação anormal, que na prática deixa o país sem chefia e à beira de uma guerra civil.

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