Guiné-Bissau, envio de uma missão para o país condicionado
Conselho de Ministros aceita "o princípio" do envio de uma missão de estabilização para a Guiné-Bissau.
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Em comunicado do Conselho de Ministros da Guiné-Bissau datado de 20 de Agosto, o governo guineense mandata o Ministro da Defesa, Aristides Ocante da Silva, para preparar um dossier sobre as posições das organizações internacionais, nomeadamente da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sobre o eventual envio para o país de uma missão de estabilização, condicionando-o a um mandato das Nações Unidas e à sua aceitação por todos os orgãos de soberania do país, nos termos previstos pela constituição da Guiné-Bissau.
Os contornos desta missão de estabilização deverão ser definidos de forma clara e inequívoca, pode ainda ler-se no comunicado.
Segundo Aristides Ocante da Silva, o governo guineense não se opõe "ao princípio" desta missão, mas antes de se pronunciar definitivamente, aguarda os relatórios finais da CEDEAO e da CPLP sobre a mesma, cujo envio é recomendado pelo PAIGC, o partido no poder, mas que as chefias militares vêm com algumas reticências.
O correspondente da RFI em Bissau, Mussa Baldé, ouviu o Ministro guineense da Defesa, Aristides Ocante da Silva, que faz o ponto da situação.
Estamos longe da vinda de uma missão de estabilização
Ministro da Defesa da Guiné-Bissau, Aristides Ocante da Silva
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