Meio século de independência nacional para o Gabão
Esta terça-feira, o Gabão assinala o seu quinquagésimo aniversário de independência nacional. Um desfile militar e civil marcam o ato central das comemorações e às 00h00 na marginal de Libreville terá lugar um espetáculo de fogo de artifício.
Publicado em: Modificado em:
As festividades da independência começaram ontem com a deslocação do Presidente Ali Bongo Ondimba ao mausoléu do Presidente Léon Mba de Libreville, onde depositou uma coroa de flores. Depois condecorou diversas personalidades e a seguir assistiu a um desfile alegórico alusivo às nove regiões do país.
Hoje, terá lugar um desfile militar e civil na marginal da capital que conta com a participação de 104 soldados das Forças Francesas no Gabão. Para este ponto alto da cerimônia são esperados uma quinzena de chefes de Estado.
Entretanto, a oposição gabonesa já veio a público acusar o poder de despesas exorbitantes neste cinquentenário. A União Nacional, um dos principais partidos da oposição, acusou a presidência de gastar seis milhões de euros apenas no fogo de artifício
Manuel Pinto da Costa, antigo presidente de São Tomé e Príncipe
Num discurso à nação, emitido esta segunda-feira, à noite, o presidente gabonês apelou à transformação do país num estado emergente e à luta contra a corrupção. Ao longo deste meio século, o Gabão apenas conheceu três presidentes: Léon Mba, Omar Bongo e o seu filho Ali Bongo, o atual presidente do país.
Sobre os cinquenta anos de independência do Gabão, o jornalista Miguel Martins falou com Manuel Pinto da Costa, antigo presidente de São Tomé e Príncipe que começa por evocar o período de Omar Bongo.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro