Governo de Maputo passará a gerir projectos de sida com financiamentos americanos
O governo de Maputo deverá passar a controlar dentro de dois anos a totalidade dos programas de combate à SIDA financiados pelos Estados Unidos e geridos por organizações não governamentais.São muitos os intervenientes nacionais e estrangeiros que lutam contra uma doença que fustiga duramente Moçambique, com registo crescente de uma escassez de fundos.
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A crise financeira internacional também poderá ser uma das causas da escassez cada vez maior de recursos para combater a SIDA.
Ainda assim fundos de um Plano de emergência do Presidente norte-americano de alívio da SIDA (PEPFAR) foram disponibilizados a dois organismos que agora ficaram condicionados a tranferir a gestão dos seus programas para o executivo moçambicano.
Flávio Ismael, secretário executivo do programa DREAM, de luta contra a SIDA, da Comunidade de Sant Egidio, ligada à Igreja católica italiana, alega que neste contexto é importante reforçar a sintonia entre todos os actores da área: organismos estatatais ou privados, nacionais e estrangeiros.
Ele destaca a importância dos financiamentos norte-americanos na luta contra esta doença em Moçambique.
Flávio Ismael
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