Moçambique : EUA colocam empresário moçambicano na sua lista de “barões da droga”

 Em Moçambique, o empresário moçambicano Mohamed Bachir Suleman, proprietário do chamado grupo de empresas MBS, consta da lista negra de narcotraficantes acabada de ser divulgada pelo governo dos Estados Unidos.

A Casa Branca, Washington. Flickr/ dcJohn

Antigo proprietário de um talho em Nampula, no norte de Moçambique, Bashir, tem atualmente o seu império empresarial baseado em Maputo incluindo o mais moderno hipermercado do país, o “Maputo Shopping Centre”, avaliado em cerca de 28 milhões de euros. Mohamed Bachir Suleman é também um dos mais sólidos suportes financeiros do Partido no poder, a Frelimo.

De acordo com a lei dos Estados Unidos, a nomeação de Mohamed Bachir Suleman congela automaticamente os bens de três dos seus negócios na América e proíbe cidadãos americanos de negociarem com ele.

Segundo o Departamento do Tesouro americano, “Mahomed Bachir Suleman é um traficante de narcóticos de grande escala em Moçambique e a sua rede contribui para a tendência crescente de tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro relacionada com o mesmo”.

Ainda em Moçambique, também é noticia pela negativa, a que foi publicada esta semana pelo jornal sul africano "Sunday Times” que indica que um perito em segurança norte americano disse ao Congresso que militantes somalis e paquistaneses dirigiam campos de treino terroristas no centro norte de Moçambique nas províncias de Tete e Nampula. Adiantou ainda que estagiários destes campos teriam conseguido regressar à África do Sul para se juntar ou formar células que preparam ataques visando o Mundial de futebol .

O presidente de Moçambique Armando Guebuza já reagiu a estas acusações , Guebuza, considera infundadas as alegações de existencia no país de campos de treino da rede terrorista Al –Qaeda .

Com o nosso correspondente em Maputo, Carlos Jossia