Cimeira da CEDEAO analisa situações do Mali e da Nigéria
Os líderes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO, reuniram-se nesta sexta-feira em Accra, no Ghana. Trata-se de uma reunião de emergência convocada pelo chefe de Estado ganês para debater dois dossiers: a Nigéria, com os jihadistas do Boko Haram, e o Mali, com o diálogo em ponto morto entre Bamaco e os grupos armados do Norte.
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Rui Landim, analista político guinnense, em entrevista a João Matos, mostra-se céptico sobre os avanços que poderão advir deste encontro de Accra, alegando que se trata de uma reunião para ganhar credibilidade junto da comunidade internacional.
Rui Landim, analista político guineense, sobre a CEDEAO
O presidente do Ghana, líder neste momento da CEDEAO, afirmou que os dirigentes da região deveriam aceitar qualquer ajuda externa na sua luta contra o extremismo.
O rapto de 219 jovens a meados de Abril no norte da Nigéria pelo movimento extremista islâmico Boko Haram chocou o mundo e está a levar a uma forte mobilização de meios externos para ajudar Abuja a tentar localizar o grupo para tentar libertá-las.
Sobre o Mali o vice-presidente da Assembleia Nacional, Sanogo Guédiouma, solicitou ontem em Luanda apoio do Parlamento angolano para por fim às recentes manifestações de actos de terrorismo no país. A região de Kidal, no nordeste maliano, voltou a ser tomada pelos insurrectos do MNLA, Movimento nacional para a libertação de Azawad, e respectivos aliados, em detrimento das tropas malianas.
O Mali, onde o diálogo entre Bamaco e os grupos armados do Norte, seria neste momento um diálogo de surdos segundo o analista guineense Rui Landim.
Rui Landim, analista político guineense, sobre o Mali
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