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França/Futebol

EUA batem Holanda por 2 a 0 e conquistam tetracampeonato no Mundial Feminino de Futebol

A seleção dos Estados Unidos confirmou seu favoritismo e conquistou o tetracampeonato na Copa do Mundo de Futebol Feminino ao vencer a Holanda por 2-0, neste domingo (7), no estádio Groupama, em Lyon.

A capitã americana, Megan Rapinoe, celebra o primeiro gol da partida.
A capitã americana, Megan Rapinoe, celebra o primeiro gol da partida. REUTERS/Benoit Tessier TPX IMAGES OF THE DAY
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A meia Megan Rapinoe abriu o placar aos 16 minutos do segundo tempo, marcando um gol de pênalti obtido graças à assistência de vídeo (VAR). Rose Lavelle aumentou a vantagem sobre as holandesas, campeãs da Europa, oito minutos depois. Nação de maior sucesso no Mundial Feminino, a seleção americana também se tornou a segunda seleção na história a erguer o troféu duas vezes seguidas, depois da Alemanha (em 2003 e 2007).

O tempo de posse da bola mostra que a partida foi equilibrada: 52% para as americanas, 48% para as holandesas. A defesa da equipe europeia, considerada a melhor da Copa, resistiu bem durante todo o primeiro tempo, impedindo as americanas de marcar nos 12 primeiros minutos, como elas fizeram em todos os jogos desse Mundial. A goleira holandesa, Sari Van Veenendaal, fez belas defesas e a oportunidade para as americanas surgiu depois de uma falta de Stefanie van Der Gragt, um pé alto contra Alex Morgan. A juíza francesa Stéphanie Frappart pediu a assistência de vídeo e apitou o pênalti. Rapinoe, estrela do time americano, marcou, em mais uma participação decisiva em finais.

Aos 34 anos, Rapinoe está na seleção desde 2006 e já fez 157 partidas. Além de ajudar as companheiras de equipe a conquistar mais um título, ela foi ovacionada pelo público, de 52.700 torcedores, que lotou as arquibancadas. A camisa 15 ainda recebeu o troféu de melhor jogadora do torneio. Ela é famosa pelo seu ativismo pelos direitos LGBT (é homossexual) e pela igualdade de tratamento na US Soccer, a confederação de futebol dos EUA. Ao lado de outras jogadoras, protestou contra a diferença de salários e premiações entre homens e mulheres na seleção.

O presidente Emmanuel Macron e o jogador Mbappé, da seleção francesa e do PSG, assistiram ao jogo na tribuna de honra. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse que o Mundial da França foi o melhor da história da Copa feminina.

Resta saber agora se o presidente Donald Trump vai convidar a seleção nacional para comemorar este quarto título. Rapinoe já disse, no entanto, que não irá "à merda da Casa Branca".

No sábado (6), a Suécia encerrou sua participação no Mundial Feminino na terceira posição pela terceira vez, após as edições de 1991 e 2011, depois de vencer a Inglaterra por 2 a 1, em Nice.

O presidente francês, Emmanuel Macron, e o jogador Mbappé assistem à final do Mundial feminino em Lyon.
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o jogador Mbappé assistem à final do Mundial feminino em Lyon. REUTERS/Benoit Tessier

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