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Série de terremotos gera alerta de tsunami no Japão, mas risco é descartado

Uma série de terremotos atingiu a península de Noto, no norte da zona costeira da província de Ishikawa, no Japão, nesta segunda-feira (1º). As autoridades do país pediram à população que se refugiassem em áreas mais altas, diante da ameaça de tsunami, mas o risco já foi descartado, segundo o Instituto Geofísico dos EUA (USGS).

Fissuras nas ruas de Wajima, em Ishikawa, no Japão, após o terremoto.
Fissuras nas ruas de Wajima, em Ishikawa, no Japão, após o terremoto. AP
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As primeiras ondas atingiram o porto de Wajima, na península de Noto, às 16h21 (4h21 da madrugada no horário de Brasília), de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA), que alertou para o risco de ondas de até cinco metros de altura. A televisão japonesa também mostraram um incêndio no local. Um passageiro dentro de um trem registrou o momento de forte tremor em imagens divulgadas pela BNO News.

Segundo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico (PTWC), as ondas podem atingir um raio de 300 km do epicentro ao longo da costa do Japão. A agência registrou 21 terremotos de magnitude superior a 4,0 na Península de Noto em pouco mais de uma hora e meia. O maior tremor foi de 7,5 de magnitude, de acordo com o Instituto Geofísico dos EUA (USGS), e 7,6 conforme a JMA.

Tráfego de trens e rodovias foi interrompido

Cerca de 33.500 casas ficaram sem energia elétrica nas províncias de Ishikawa, Toyama e Niigata, localizadas no Mar do Japão. Várias rodovias perto dos epicentros foram fechadas e o tráfego de trens de alta velocidade entre Tóquio e Ishikawa também foi interrompido, segundo a Japan Railways.

O terremoto até agora não afetou a usina nuclear de Shika, na província de Ishikawa, ou outras usinas nucleares do país, segundo o porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi. Localizado no Anel de Fogo do Pacífico, o Japão registra terremotos com frequência.

Em março de 2011, um tsunami de magnitude 9, na costa nordeste do país, deixou cerca de 20 mil mortos ou desaparecidos. O desastre também levou ao acidente nuclear de Fukushima.

Alerta na Rússia

Cidades do Extremo Oriente da Rússia, incluindo Vladivostok, também emitiram um "alerta" nesta segunda-feira sobre um possível risco de tsunami, após a série de fortes terremotos no Japão.

Em uma mensagem no Telegram, o Ministério de Situações de Emergência russo pediu "calma"os 445.000 habitantes da ilha, dizendo que o risco era baixo.  As autoridades de Vladivostok, cidade de 600 mil habitantes, sugeriram aos pescadores que retornassem ao porto.

(Com informações da AFP)

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