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Nove potências nucleares estão aumentando ou modernizando seus arsenais, diz instituto europeu

O mundo não está caminhando para a desnuclearização, muito pelo contrário. Apesar dos tratados de paz, a corrida armamentista continua. As nove potências nucleares estão aumentando ou modernizando seus arsenais, de acordo com um relatório sobre proliferação nuclear publicado nesta segunda-feira (12) pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri).

Imagem do lançamento de um foguete norte-coreano durante um programa de TV  transmitido na estação ferroviária de Seul, Coreia do Sul, quarta-feira, 31 de maio de 2023.
Imagem do lançamento de um foguete norte-coreano durante um programa de TV transmitido na estação ferroviária de Seul, Coreia do Sul, quarta-feira, 31 de maio de 2023. AP - Ahn Young-joon
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Carlotta Morteo, correspondente da RFI em Estocolmo

Com 5.000 ogivas nucleares cada, um número estável, os Estados Unidos e a Rússia ainda possuem 90% das armas nucleares do mundo.

Em comparação, o arsenal da China é minúsculo, mas de longe é o que mais cresce. Pequim passou de 350 para 410 ogivas nucleares em um ano, e não pretende parar.

Em um grau muito menor, o Paquistão, a Índia e a Coreia do Norte também produziram novas ogivas nucleares. O Reino Unido tem planos de fazer o mesmo, mas não revelará mais as quantidades ou o local da implantação. A França, por sua vez, está se concentrando na modernização de seus equipamentos.

Diplomacia em declínio

Além de os cinco países que assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear continuarem a gastar milhões em seus arsenais, a diplomacia também está em declínio, de acordo com o relatório.

Em particular, Moscou anunciou em fevereiro passado que não participaria mais do Tratado Start com Washington, que deveria limitar as ambições nucleares de ambas as nações.

No entanto, o Sipri alerta para o aumento do risco de mal-entendidos, acidentes ou erros de julgamento em um contexto de tensões geopolíticas crescentes e ameaças verbais cada vez menos implícitas sobre o possível uso dessas armas de destruição em massa.

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