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Tocha olímpica inicia percurso em Pequim antes da abertura dos Jogos de Inverno na sexta

O revezamento da tocha olímpica para os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, realizados de 4 a 20 de fevereiro, começou nesta quarta-feira (2). A capital chinesa se prepara para sediar o evento apesar do "boicote diplomático" dos países ocidentais e das preocupações em torno da pandemia de Covid-19.

O astronauta chinês Jing Haipeng carrega a tocha olímpica em Pequim (2/2/2022).
O astronauta chinês Jing Haipeng carrega a tocha olímpica em Pequim (2/2/2022). Leo RAMIREZ AFP
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Mais de 1.000 pessoas vão se revezar para levar a chama pelos vários locais que sediarão as competições, em Pequim e na cidade vizinha de Zhangjiakou, antes da cerimônia de abertura na noite de sexta-feira (4) no Estádio Olímpico, chamado de "Ninho de Pássaro".

Sob uma temperatura de -5°C, o vice-primeiro-ministro chinês, Han Zheng, acendeu a tocha vermelha e prata, antes de repassá-la. Entre as primeiras pessoas a transportar a chama estão Luo Zhihuan, um ex-patinador de velocidade que conquistou o primeiro título mundial da China em 1963, o astronauta Jing Haipeng e o engenheiro aeroespacial Ye Peijian, segundo o jornal Beijing Daily.

O ex-jogador de basquete chinês Yao Ming, ex-astro do Houston Rockets na NBA (liga americana de basquete profissional), também foram indicados para carregar a tocha.

O trajeto da chama olímpica para os Jogos de Pequim começou em outubro, no antigo local grego de Olímpia, onde a cerimônia foi interrompida por manifestantes que acusavam a China de desrespeito dos direitos humanos.

Boicote diplomático

Vários países ocidentais - incluindo Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Canadá - anunciaram um "boicote diplomático" à Olimpíada de Pequim para denunciar principalmente o tratamento da minoria muçulmana uigur em Xinjiang e a repressão de oponentes em Hong Kong.

O Brasil participa dos Jogos Olímpicos de Pequim com uma delegação de onze atletas.

Em termos de pandemia, a China, a única grande economia mundial a seguir uma estratégia chamada de "zero Covid", minimizou os riscos de contágio durante a realização dos Jogos Olímpicos. Apesar disso, Pequim registrou recordes no aumento de casos da doença a poucos dias antes do início do evento.

Para a realização das competições, foi estabelecida uma “bolha sanitária” que impede o contato do público com os esportistas, a fim de evitar que o vírus se espalhe.

O número de espectadores que podem assistir ao revezamento da tocha também é limitado. A China pede que os cidadãos a acompanhem o evento online, ao invés de tentar assistir ao evento presencialmente.

O revezamento da tocha olímpica também passará pelo Palácio de Verão em Pequim e seguirá até a Grande Muralha.

(Com informações da AFP)

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