Papa denuncia desmatamento excessivo em Madagascar
O papa Francisco lançou neste sábado (7) um alerta por causa do "desmatamento excessivo" de Madagascar e sugeriu que as autoridades criem empregos que respeitem o meio ambiente para tirar as pessoas de uma precariedade "desumana".
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Após sua visita de menos de 48 horas a Moçambique, o papa abordou diretamente a questão em seu primeiro discurso em Madagascar, também um dos países mais pobres do planeta.
O pontífice argentino incentivou o país a lutar contra "a corrupção e a especulação que aumentam a desigualdade social". "Devemos enfrentar as situações de grande precariedade e exclusão que ainda produzem condições de pobreza desumana", afirmou Francisco.
Planeta, o lar comum
O papa, muito sensível à questão da preservação do planeta que ele chama de "lar comum", estava especialmente preocupado com o "desmatamento excessivo em favor de alguns" na ilha. Incêndios florestais, caça furtiva, exploração desenfreada de florestas preciosas, exportações ilegais: as causas são muitas, disse o papa, para quem "isso compromete o futuro do país".
Em Madagascar, a quinta maior ilha do mundo, com 587.000 km2 e 25 milhões de habitantes, nove em cada dez pessoas vivem com menos de dois dólares por dia. Infelizmente, as atividades das florestas "às vezes garantem sua sobrevivência", reconheceu o pontífice.
No sábado à noite, o papa encontrará cerca de 12.000 jovens escoteiros católicos malgaxes, para uma oração em um campo preparado para a ocasião.
(Com informações da AFP)
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