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Corrupção

FMI anuncia criação de marco regulatório para avaliar corrupção

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou neste domingo (22) a adoção de um novo marco regulatório destinado a avaliar a corrupção de maneira "mais sistemática" em seus 189 países-membros, ressaltando seu efeito negativo sobre o crescimento, o investimento e as receitas fiscais.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde em 12 de dezembro de 2017.
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde em 12 de dezembro de 2017. STEPHEN JAFFE / INTERNATIONAL MONETARY FUND / AFP
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As novas medidas aprovadas pelo comitê diretor do FMI em 6 de abril autorizam as equipes da instituição a "avaliar regularmente" a natureza e a gravidade da corrupção, de acordo com um comunicado.

Essa abordagem será implementada a partir de 1º de julho, disse um funcionário da instituição internacional.

"Sabemos que a corrupção afeta os pobres, mina a confiança nas instituições", disse Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI, em um blog.

"A luta contra a corrupção não deveria limitar-se a enviar criminosos para a prisão para ser eficaz, a sua viabilidade a longo prazo passa por amplas reformas, medidas regulatórias e institucionais para melhorar a transparência e a responsabilização", disse o FMI.

Empresas privadas

O Fundo também planeja controlar empresas privadas que se envolvem em práticas corruptas.

Os países membros são encorajados a "permitir uma avaliação de seus arranjos legais e institucionais" no âmbito das missões do FMI.

A corrupção subtrai 2% da riqueza mundial anualmente e afeta a distribuição equitativa do crescimento econômico, o Fundo estimou em um relatório publicado em maio de 2016.

Os subornos pagos anualmente no mundo somam entre 1,5 e 2 trilhões de dólares, quase o PIB da França, disse o documento.

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