Trump pede a países muçulmanos que isolem o Irã
O presidente americano Donald Trump, em viagem à Arábia Saudita, discursou neste domingo (21) diante de representantes de cinquenta nações muçulmanas, entre eles 37 chefes de Estado ou governo.
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A fala de Trump, esperada ansiosamente no Oriente Médio, evitou as expressões mais agressivas que o presidente já usou nos Estados Unidos quando se referia aos muçulmanos, sobretudo durante a sua campanha eleitoral.
Em Riad, capital saudita, o presidente abriu seu discurso alegando que era portador de uma mensagem de "amizade, esperança e amor". O terrorismo e o Irã, porém, foram os temas principais da sua fala.
Paz e amor, menos com o Irã
Num momento mais contundente, o presidente pediu a todos os países que trabalhem juntos para isolar o Irã, acusando Teerã de "alimentar os incêndios dos conflitos sectários e o terrorismo".
"Até que o regime iraniano se mostre disposto a ser um parceiro a favor da paz, todas as nações com consciência devem trabalhar juntas para isolá-lo", concluiu Trump.
“Batalha entre o bem e o mal”
Trump fez um apelo à luta contra o "extremismo islâmico", ressaltando que a guerra contra o terrorismo "não é uma batalha entre religiões" ou “diferentes civilizações”. Mas, sim, “uma batalha entre criminosos bárbaros que tentam destruir a vida humana e pessoas de bem de todas as religiões que buscam protegê-la. É uma batalha entre o bem e o mal", disse o presidente norte-americano.
O presidente pediu aos países muçulmanos que se recusem a se tornar "santuários de terroristas", e anunciou um acordo com os países do Golfo para lutar contra o financiamento do terrorismo.
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