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Síria/crise

Aleppo sofre piores ataques em cinco anos de conflito

Antiga capital econômica da Síria, atualmente considerada como cidade- mártir da guerra, a cidade sofreu ataques de extrema violência nesta sexta-feira (18). 

Em Aleppo, cerca de 250 mil pessoas vivem cercadas nos bairros da zona leste há quase 4 meses.
Em Aleppo, cerca de 250 mil pessoas vivem cercadas nos bairros da zona leste há quase 4 meses. REUTERS/Abdalrhman Ismail
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Aleppo está sofrendo os piores bombardeios em cinco anos e meio de guerra civil. Nesta sexta-feira, os moradores dos bairros rebeldes ficaram entrincheirados em suas casas. Os combates terrestres efetuados na noite desta quinta-feira (17) foram de extrema violência.

Barris repletos de explosivos e as bombas caíram até por volta da meia-noite sobre os bairros dominados pelos rebeldes, região que o Exército tenta reconquistar há várias semanas.

Os rebeldes, por sua vez, lançaram 15 foguetes contra a zona de Aleppo controlada pelo governo.

Rússia usa porta-aviões em ofensiva na Síria

Depois de uma suspensão de um mês dos bombardeios, os ataques, que foram retomados nesta terça-feira (15), já fizeram, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), pelo menos 65 vítimas.

O regime de Damasco, que recebe apoio militar da Rússia, parece determinado a reconquistar esta parte rebelde da cidade, que tem-se insurgido, energicamente, desde 2012.

Os aviões russos executaram seus bombardeios a partir do porta-aviões Almirante Kuznetsov, que chegou na semana passada ao litoral sírio.

O exército russo retomou os ataques na província vizinha de Idleb, que tem sido controlada, segundo o diretor do OSDH, por uma aliança de rebeldes e jihadistas.

Desde o início da guerra civil, em 2011, o conflito já fez mais de 300 mil mortos.

 

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