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Iraque/Terrorismo

Iraque e milícias xiitas iniciam ofensiva em Ramadi contra EI

A contra-ofensiva das tropas iraquianas contra os extremistas do grupo Estados Islâmico que tomaram o controle de Ramadi já está em curso. Milícias xiitas ligadas ao Irã estão a caminho para ajudar os soldados iraquianos a liberar a cidade invadida pelos radicais. Os Estados Unidos admitiram que a queda de Ramadi é um revés na luta contra a organização terrorista. Capital da província de Al-Anbar, Ramadi fica a 100 km de Bagdá e é a segunda grande cidade iraquiana, depois de Mossul, no norte, a cair nas mãos dos jihadistas.

Combatentes do grupo Estado Islâmico exibem a bandeira da organização nas ruas desertas de Ramadi, capital da provícia de Al-Anbar, em 18 de maio de 2015.
Combatentes do grupo Estado Islâmico exibem a bandeira da organização nas ruas desertas de Ramadi, capital da provícia de Al-Anbar, em 18 de maio de 2015. AFP PHOTO / HO / AAMAQ NEWS AGENCY
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Capital da província de Al-Anbar, Ramadi fica a 100 km de Bagdá e é a segunda grande cidade iraquiana, depois de Mossul, no norte, a cair nas mãos dos jihadistas. Para retomar seu controle, o primeiro-ministro Haider al-Abadi resolver fazer um apelo para a ajuda de milícias xiitas, que até então estavam afastadas desta grande província do Iraque para evitar uma tensão com a população local, de maioria sunita.

Bagdá anunciou a chegada de combatentes das Unidades de Mobilização Popular, compostas de voluntários xiitas que decidiram apoiar as forças governamentais.

O premiê, no cargo há oito meses, é criticado por não ter evitado a ofensiva dos jihadistas sobre a cidade de Ramadi. Com o reforço de dezenas de militantes no Iraque e na Síria, o grupo Estado Islâmico aumentou sua presença na província de Al-Anbar, que fica na fronteia com a Síria e a Arábia Saudita e tem Ramadi como capital.

Os Estados Unidos, aliados do governo iraquiano, admitiram na segunda-feira (18) que as milícias xiitas têm "um papel importante a desempenhar até que estejam sob o controle do governo iraquiano". O secretário de Estado, John Kerry, declarou ter confiança de que a "situação possa se inverter nos próximos dias".

Confrontos seguem em Palmira

Do outro lado da fronteira oeste do Iraque, os jihadistas do grupo Estado Islâmico continuam lutando contra as tropas do exército sírio para conquistar Palmira, tombada pela Unesco como patrimônio mundial da humanidade. Segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, cinco civis, incluindo duas crianças, morreram nos enfrentamentos.
 

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