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Indonésia/Execução

Presidente indonésio pede que governos não tentem impedir execuções de estrangeiros

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, está inflexível quanto à execução das onze pessoas condenadas à morte no país, a maioria delas por tráfico de drogas. Do grupo, faz parte o brasileiro Rodrigo Gularte, que deve ser executado pouco mais de um mês após a morte do compatriota Marco Archer.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo (esq.), está inflexível quanto à execução das 11 pessoas condenadas à morte no país
O presidente da Indonésia, Joko Widodo (esq.), está inflexível quanto à execução das 11 pessoas condenadas à morte no país REUTERS/Antara Foto/Yudhi Mahatma
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Em uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (24), o presidente indonésio pediu para que os governos não tentem impedir as execuções. "A aplicação desta lei faz parte de um direito soberano da Indonésia", declarou Widodo.

Recusa de pedido de clemência

Mais cedo, um juiz indonésio recusou o pedido de clemência de Sidney a dois australianos que fazem parte do grupo de condenados. Além da Austrália, a França também se esforça para tentar impedir a execução de Serge Atlaoui.

A morte do brasileiro Marco Archer gerou um conflito diplomático inédito entre o Brasil e a Indonésia. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff se recusou a receber as credenciais do novo embaixador indonésio no país.

Cancelamento de compra

O governo da Indonésia diz que espera um pedido de desculpas. O mal-estar diplomático entre os dois países também pode cancelar a compra de 16 aviões de combate e lançadores de mísseis da Embraer por Jacarta, conforme revelou a imprensa indonésia.

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