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França/Iraque

Em visita ao Iraque, presidente francês leva apoio a governo de coalizão

O presidente francês François Hollande chegou nesta sexta-feira (12) em Bagdá e prometeu seu apoio ao novo governo iraquiano, aprovado pelo Parlamento nesta segunda-feira. Hollande é o primeiro chefe de estado estrangeiro a visitar a capital iraquiana desde o início da ofensiva jihadista em junho.

O presidente iraquiano, Fuad Masum, recebe o presidente francês, François Hollande, em Bagdá
O presidente iraquiano, Fuad Masum, recebe o presidente francês, François Hollande, em Bagdá (Reuters/Ali al-Saadi/Pool )
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François Hollande ficará apenas 24 horas no país, sob forte esquema de segurança. Ao desembarcar em Bagdá, o presidente francês reafirmou seu apoio ao novo governo de coalizão, ao primeiro-ministro Haïdar al-Abadi e ao presidente Fouad Massoum, com quem se reuniu no palácio presidencial.

"A solidariedade da França é humanitária e para garantir a segurança. Vocês enfrentam um inimigo, um grupo terrorista que não tem fronteiras, que tem ambições territoriais e quer entrar em guerra não apenas contra o Iraque mas contra todos os povos que não compartilham uma visão de mundo fundada no terror", disse Hollande, se referindo ao grupo ultrarradical Estado Islâmico.

Na próxima segunda-feira, o presidente francês também recebe em Paris os dirigentes iraquianos para a Conferência Internacional pela Paz e a Segurança no Iraque, com o objetivo de coordenar as ações contra os jihadistas. Nesta tarde, o Hollande irá visitar Erbil, no norte do Iraque, capital do Curdistão iraquiano e um dos alvos dos combatentes do EI.

Hollande dára detalhes sobre combate a radicais islâmicos

Durante a visita, Hollande poderá dar detalhes da sua estratégia de combate aos radicais do Estado Islâmico. A França já anunciou que poderá participar, se necessário, de um ação militar aérea ao lado dos Estados Unidos. As forças americanas bombardeiam as posições jihadistas desde o dia 8 de agosto, e Barack Obama fez um apelo nesta semana para que a comunidade internacional se una contra os extremistas.

Ontem, 10 países árabes, incluindo a Árabia Saudita, confirmaram a participação na coalizão liderada pelos EUA no combate ao Estado Islâmico no Iraque  e na Síria. Entre as ações previstas contra o grupo, estão o envio de reforço militar aos rebeldes sírios que lutam contra o regime do presidente Bashar al-Assad.

Em um novo balanço divulgado pela CIA, a agência americana de inteligência estima que o Estado Islâmico conta aproximadamente com 20 a 31,5 mil combatentes no Iraque e na Síria. A estimativa anterior era de 10 mil jihadistas.
 

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