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Rússia/Irã

Rússia e Irã chegam a acordo para construção de usinas nucleares no país

A Rússia e o Irã chegaram a um acordo nesta segunda-feira (23) que viabilizará a construção de duas centrais nucleares na cidade iraniana de Bouchehr, no sudoeste do país. De acordo com o Irã, os contratos que formalizam a decisão deverão ser assinados até o final do ano.

Nikolai Spasky, subdiretor da Rosatom, viajou a Teerã para falar sobre a construção de uma nova central nuclear em Bushehr.
Nikolai Spasky, subdiretor da Rosatom, viajou a Teerã para falar sobre a construção de uma nova central nuclear em Bushehr. Reuters
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O Irã pretende construir a longo prazo 20 centrais nucleares para diversificar sua matriz de energia. Apesar de possuir a quarta reserva de petróleo mundial e a segunda de gás, o país quer diminuir sua dependência em relação a esse tipo de fonte energética para consumo interno.

O vice-presidente da empresa russa Rosatom, Nicolay Spassky, que está negociando as obras, chegou nesta segunda-feira ao Irã para uma visita de dois dias, segundo a agência Irna.

Ele também deverá encontrar o ministro-adjunto das Relações Exteriores Abbas Araghchi, um dos principais negociadores na AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) do controverso programa nuclear do país.

As duas centrais serão construídas perto da primeira usina nuclear de 1000 megawatts, entregue oficialmente aos iranianos em setembro de 2013.

Segundo o porta-voz da Organização Iraniana de Energia Atômica, Behrouz Kamalvandi, o acordo foi obtido depois de meses de negociação, e deverá ser ratificado hoje ou amanhã.

Atividades nucleares "sensíveis" estão suspensas por seis meses

No fim de novembro, o grupo dos 5 + 1 (Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) assinou um acordo que limita por seis meses, a partir do dia 20 de janeiro, as atividades nucleares consideradas "sensíveis", em troca da suspensão de algumas das sanções impostas ao governo.

Uma nova rodada de negociações está prevista a partir do dia 2 de julho em Viena. Um acordo entre o país e as potências poderá colocar fim a dez anos de crise.
 

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