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Iraque/ataque

Novo ataque jihadista deixa 44 mortos no Iraque

Pelo menos 44 prisioneiros morreram na noite desta segunda-feira (16) em um ataque contra um posto policial em Baquba, a 60 quilômetros de Bagdá. O governo afirma que eles foram mortos pelos insurgentes, mas as informações são contraditórias. Segundo alguns policiais, os presos foram atingidos pelas forças de segurança, quando tentavam escapar.

Membros da forças de segurança iraquianas perto da fronteira entre Província de Karbala e província de Anbar, 16 de junho de 2014
Membros da forças de segurança iraquianas perto da fronteira entre Província de Karbala e província de Anbar, 16 de junho de 2014 REUTERS/Mushtaq Muhammed
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Os jihadistas mantêm a ofensiva nesta terça-feira (17) no Iraque, se aproximando de Bagdá e invadindo uma série de cidades no norte do país. Radicais sunitas controlam Tal Afar, uma cidade estratégica situada a 380 quilômetros da capital, na estrada que liga o Iraque à Síria.

A ONU qualificou a ofensiva de "ameaça" vital para o país. Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama está avaliando quais seriam as melhores opções para conter o avanço dos extremistas.

Segundo o secretário de Estado John Kerry, os Estados Unidos não descartam ataques aéreos, um reforço da ajuda ao governo iraquiano ou ainda uma cooperação com o Irã. Obama também anunciou o envio de 275 militares americanos para proteger a embaixada americana em Bagdá.

A ofensiva jihadista preocupa a comunidade internacional, principalmente o Irã. Nesta segunda-feira, o país e os Estados Unidos, que romperam as relações diplomáticas há 34 anos, tiveram breves discussões sobre o Iraque à margem das negociações nucleares em Viena.

Extremistas controlam segunda cidade do país

Em uma semana, os jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EILL) tomaram o controle de Mossul, a segunda cidade mais importante do Iraque, de uma grande parte de Ninive, no norte, de Tikrit e outras regiões nas províncias de Salaheddine, Dyala e Kirkou (norte).

Os extremistas controlam desde janeiro a cidade de Falluja, na província de Al-Anbar, na fronteira com a Síria. Depois do avanço dos rebeldes, as autoridades iraquianas se mobilizam e afirmam que 279 insurgentes já morreram na contra-ofensiva. O governo deu plenos poderes ao premiê Nouri al-Maliki, que está à frente das operações.
 

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