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Trabalho forçado/OIT

OIT aponta que trabalho forçado tem US$150 bilhões de lucro por ano

A cada ano o trabalho forçado vem gerando um lucro de US$ 150 bilhões (mais de R$ 332 bilhões): a estimativa é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em relatório publicado nesta terça-feira (20). De acordo com o documento, as principais vítimas são as mulheres (55%) e as crianças (26%).

As mulheres são as principais vítimas do trabalho forçado, de acordo com o relatório da OIT divulgado nesta terça-feira (20).
As mulheres são as principais vítimas do trabalho forçado, de acordo com o relatório da OIT divulgado nesta terça-feira (20).
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Dois terços do lucro estimado, ou seja, US$ 99 bilhões (mais de R$ 219 bilhões), são provenientes da exploração sexual. O restante do trabalho forçado está em setores como emprego doméstico, agrícola ou construção civil.

A análise se baseia em dados de 2012 quando a OIT estimava em quase 21 milhões o número de pessoas vítimas de trabalho forçado, do tráfico de seres humanos ou da escravidão moderna no mundo. O setor privado é responsável por 90% dessa exploração, denuncia o relatório.

“Se foram registrados progressos para diminuir os números sobre o trabalho forçado imposto pelo Estado, nós devemos nos focar agora nos fatores sócio-econômicos que deixam as pessoas mais vulneráveis ao trabalho forçado no setor privado”, salienta a diretora do Programa de Ação Especial da OIT, Beate Andrees.

Ásia-Pacífico tem 11,7 milhões de trabalhadores forçados

A região da Ásia-Pacífico reúne o maior número de trabalhadores forçados no mundo, com 11,7 milhões de vítimas. Em segundo lugar está a África (18%), seguida pela América Latina (9%), países da Europa Central e Sudeste (7%), países desenvolvidos da União Europeia (7%) e Oriente Médio (3%).

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