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Chile/Tsunami

Chile registra nova réplica de terremoto no norte do país

O Chile registrou nesta sexta-feira (4) uma nova réplica de 6.1 na escala Richter, do terremoto que deixou seis mortos nesta terça-feira e provocou o deslocamento de cerca de um milhão de pessoas. O tremor aconteceu a cerca de 45 quilômetros do sudoeste de Iquique, desencadeando um novo alerta de tsunami.

Terremoto no Chile deixa milhares de desabrigados
Terremoto no Chile deixa milhares de desabrigados Reuters
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O novo tremor gerou alertas de tsunami no sul do Peru e no Japão, do outro lado do Pacífico, mas não deixou vítimas, segundo as autoridades chilenas. Mas o primeiro terremoto, que atingiu o norte do país, provocou uma situação catastrófica, onde milhares de desabrigados formam filas na frente das lojas para comprar produtos de primeira necessidade.

"Não temos pão, não temos água, não temos nada", explicou à agência francesa AFP Amelia Cecila Icharruz, moradora de Iquique. Diante de uma inflação fora de controle de alguns produtos básicos, como pão e água, as autoridades chilenas ameaçaram prender os comerciantes que aproveitassem para especular os preços.

O porta-voz do governo, Alvaro Elizalde, declarou que a punição deste tipo de especulação estava prevista no código penal, especificamente nos casos de tremores e catástrofes. Nesta quinta-feira, o Chile registrou tremores menos graves em diversas regiões.

A presidente chilena, Michelle Bachelet, que viajou para Arica, a 2100 quilômetros no norte de Santiago, teve que ser evacuada às pressas no momento em que ocorreu a réplica. Na quarta-feira, a presidente determinou que o restabelecimento dos serviços básicos, como água potável e eletricidade.

As autoridade estimam que mais de 2500 casas sofreram estragos por conta do tremor, principalmente em Alto Hospicio. O Chile está situado em uma área que os geólogos chamam de "cintura do fogo" do Pacífico, onde a atividade sísmica é particularmente intensa.

Segundo os especialistas, um terremoto ainda mais violento é esperado no norte do país, em razão do acúmulo de energia dos últimos 150 últimos anos.
 

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