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Vaticano/EUA

Papa Francisco recebe Barack Obama em audiência no Vaticano

O papa Francisco recebe nesta quinta-feira (27) no Vaticano o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em uma audiência particular, a primeira desde o início do seu mandato. No encontro, o primeiro da agenda de Obama na Itália, o tema principal será a luta para a redução da pobreza no mundo.  

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi recebido pelo papa Francisco.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi recebido pelo papa Francisco.
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Gina Marques, correspondente da RFI em Roma

Em entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal italiano Corriere della Sera, o presidente Barack Obama disse que admira o papa Francisco pelo seu empenho a favor da inclusão social, contra as desigualdades e a indiferença. Segundo Obama, a questão não é apenas econômica, mas também ética.

Apesar da sintonia aparente, algumas posições entre o Vaticano e os Estados Unidos divergem, principalmente em relação ao aborto e ao uso de métodos anticoncepcionais, temas que provavelmente não serão tratados diretamente entre o Papa e Obama.

Outra questão que deve ser abordada no encontro é a paz, na Síria, no Oriente Médio, na Ucrânia e na Rússia. Após o encontro no Vaticano, Obama vai almoçar com o presidente da republica da Itália, Giorgio Napolitano, e em seguida se encontrará com o primeiro-ministro Matteo Renzi.

Um dos principais assuntos da reunião será a possível compra de 131 aviões militares americanos F35. Mas o governo italiano anunciou que vai adquirir no máximo 90 aviões para reduzir os gastos com a defesa, a exemplo de outros países europeus. Neste aspecto, Obama lembrou a situação da Ucrânia, dizendo que a paz tem um preço.

No fim da tarde desta quinta-feira, Obama visitará o Coliseu, que desde hoje de manhã está fechado para o público. O tráfego no centro da capital também foi desviado e mais de mil policiais foram mobilizados para proteger o presidente escoltado por 8 motos e 26 carros.

Obama fala sobre Ucrânia antes de embarcar para a Itália

Antes de embarcar para a Itália, Obama discursou ontem em Bruxelas. Ele afirmou que a crise ucraniana é um teste para a Europa, para os Estados Unidos e para a ordem internacional, que "levou gerações para ser construída".

Ele também declarou que, se a Rússia insistir nessa "conduta atual", o país ficará cada vez mais isolado. Obama defendeu ainda que a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) amplie a sua presença no leste da Europa.

Hoje a ONU deve votar um projeto de resolução sobre a crise ucraniana. Mas, no texto, não devem ser incluídas sanções contra a Rússia que é membro permanente do Conselho de Segurança e tem direito a veto.
 

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