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Coreias/Crise

Líder norte-coreano pede para exército ficar de prontidão para combates

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, fez um apelo para que o exército do país esteja de prontidção para o combate, afirmando que uma guerra pode acontecer "sem aviso prévio". A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela imprensa norte-coreana. 

O líder norte-coreano Kim Jong Un (ao centro) durante cerimônia no Palácio do Sol em Pyongyang, nesta imagem divulgada pela TV nacional nesta terça-feira, 24 de dezembro de 2013.
O líder norte-coreano Kim Jong Un (ao centro) durante cerimônia no Palácio do Sol em Pyongyang, nesta imagem divulgada pela TV nacional nesta terça-feira, 24 de dezembro de 2013. REUTERS/KRT via Reuters TV
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Segundo a agência oficial de notícias KCNA, na véspera de Natal Kim Jong-Un visitou uma unidade do exército e pediu que os militares mobilizem seus esforços na preparação de combates, mantendo o espírito de que uma guerra pode acontecer "sem aviso prévio".

A agência sul-coreana Yonhap informou que a unidade que recebeu a visita fica na cidade portuária de Nampo, no oeste do país. Declarações belicistas feitas pelo regime de Pyongyang, dirigido nos últimos 60 anos pela dinastia Kim,  são comuns, mas a "limpeza" feita recentemente na Cúpula do governo suscitou temores nos Estados Unidos e na vizinha Coreia do Sul.

Em um intervalo de poucos dias, em meados de dezembro, Jang Song-Thaek, tio de Kim Jong-Un e número 2 informal do regime, foi detido, julgado e executado num intervalo de poucos dias por complô e corrupção. Esta execução, considerada o evento político mais importante desde a chegada ao poder de Kim Jong-Un, em 2011, reforçou a percepção de americanos e sul-coreanos de que Pyongyang possa ir adiante com novas provocações.

Analistas viram a morte do tio do líder como um sinal de tensões na elite que comanda a Coreia do NorteOutros observadores, no entanto, afirmam que é uma demonstração do controle total exercido por Kim Jong-Un, que tem pouco mais de 30 anos.

A Coreia do Sul considera a situação no país vizinho "preocupante", por isso a presidente Park Geun-Hye pediu nesta terça-feira, durante uma visita a uma unidade militar, "uma preparação sem falhas para garantir a segurança" do país.

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