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Síria/ataques

Atentado na Síria deixa pelo menos 30 mortos

Um atentado ocorrido na Síria nesta segunda-feira (14) deixou pelo menos 30 mortos em Idlib, no nordeste do país. Na mesma região, quatro reféns, que trabalhavam para a Cruz Vermelha, que haviam sido sequestrados neste domingo, foram libertados.

La voiture ayant servi pour l'attentat. Darkouche, le 14 octobre 2013.
La voiture ayant servi pour l'attentat. Darkouche, le 14 octobre 2013. AFP PHOTO /SYRIAN OBSERVATORY FOR HUMAN RIGHTS
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O ataque aconteceu em uma feira na cidade de Darkouche, a alguns quilômetros da fronteira turca, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Um carro explodiu em um horário de grande movimento, deixando dezenas de pessoas feridas. Entre as vítimas estão três crianças e uma mulher.

Um vídeo divulgado pouco depois do atentado mostra  imóveis destruídos e carros incendiados.

Reféns são libertados

Neste domingo, nesta mesma região controlada pelos rebeldes, seis membros do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, de nacionalidade síria, foram sequestrados.

Quatro deles foram libertados hoje, ao lado de um integrante da organização Croissant Rouge que também havia sido feito réfem.

O sequestro teria sido executado por um grupo jihadista ligado à al Qaeda.

Segundo o comitê da Cruz Vermelha em Genebra, os funcionários estão “são e salvos”, mas a organização ainda não têm notícias dos outros três reféns.

Em um comunicado, a Cruz Vermelha esclarece que dará continuidade à sua missão na Síria, mesmo que a segurança de seus empregados "seja uma prioridade."

A Cruz Vermelha mantém cerca de 30 expatriados e 120 empregados locais.

Conferência para a Paz é ‘urgente’, diz Kerry

A Rússia pediu hoje aos Estados Unidos que convença a oposição síria a participar da próxima Conferência de Paz em Genebra. O secretário de Estado americano John Kerry estimou que era ‘urgente’ marcar uma data para esta reunião.

O líder do Conselho Nacional, Georges Sabra, ameaçou se retirar da coalizão se o grupo participasse da do encontro e negociasse com o presidente Bashar al-Assad.

A Rússia, os EUA, e a ONU esperam que os rebeldes estejam dispostos a negociar com o regime uma saída pacífica para o conflito, com a criação de um governo provisório.

Uma solução que já foi descartada inúmeras vezes pelos representantes do Conselho sírio.
 

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