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França/EUA

Hollande e Obama defendem crescimento para compensar austeridade na zona do euro

O presidente francês, François Hollande, foi recebido nesta sexta-feira na Casa Branca pelo colega Barack Obama, antes da cúpula do G8. Um batismo de fogo no cenário internacional, apenas três dias depois de tomar posse. Entre os assuntos discutidos entre os dois líderes estavam o crescimento da economia e o Afeganistão.

François Hollande é recebido por Barack Obama na Casa Branca, em Washington.
François Hollande é recebido por Barack Obama na Casa Branca, em Washington. REUTERS/Larry Downing
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Os dois líderes concordam que é preciso favorecer o crescimento para compensar as medidas de austeridade na zona do euro. “Achamos que é uma questão extremamente importante, não apenas para a Europa, mas para toda a economia mundial”, disse o presidente americano. Obama e Hollande também se pronunciaram a favor da manutenção da Grécia no bloco.

Depois, Hollande falou à imprensa na embaixada da França em Washington. “É preciso fazer de tudo para que a Grécia continue na zona do euro”, disse o francês. A declaração se segue aos rumores de que a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu estejam trabalhando em cima de diferentes cenários caso a Grécia abandone o bloco. A ênfase também acontece após as afirmações de um jornal alemão, negadas enfaticamente por Berlim, de que a chanceler Angela Merkel tenha sugerido à Grécia a realização de um referendo a respeito do euro.

Os líderes do G8, formado pelas economias mais poderosas do planeta (Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Japão e Rússia), se reúnem nesta sexta e sábado em Camp David, casa de campo oficial do presidente norte-americano, a cerca de 100km da capital Washington. Além da crise financeira mundial, os participantes do G8 vão discutir o agravamento da situação na Grécia, os conflitos na Síria e o programa nuclear da Coreia do Norte.

Depois do encontro do G8, os Estados Unidos organizam uma outra cúpula, a da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em Chicago, no domingo e segunda. Hollande deverá reafirmar a intenção de retirar as tropas francesas do Afeganistão até final de 2012, dois anos antes da data prevista.

Durante o encontro no Salão Oval da Casa Branca, Hollande tocou no assunto e disse que a missão é evolutiva, ‘que não se trata mais de uma missão de combate, mas de apoio”. O presidente francês deixou as portas abertas para uma cooperação pós-retirada dos franceses do território afegão.
 

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