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Taiwan/Eleições

Ma Ying-jeou é reeleito presidente de Taiwan‎

O presidente taiwanês Ma Ying-jeou foi reeleito neste sábado, 14 de janeiro, para um segundo mandato de quatro anos. O atual chefe de Estado, partidário de uma aproximação com a China, venceu a líder da oposição, Tsai Ing-wen, que defendeu durante toda a campanha a independência de Taipei diante de Pequim.

Ma Ying-jeou festeja sua vitória para um segundo mandato como presidente de Taiwan.
Ma Ying-jeou festeja sua vitória para um segundo mandato como presidente de Taiwan. REUTERS/Pichi Chuang
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“Nós ganhamos”, festejou Ma Ying-jeou diante de seus partidários na sede de sua campanha na capital taiwanesa, antes mesmo da proclamação oficial dos resultados. O presidente disse que essa foi uma vitória “da prosperidade e da paz”. A candidata Tsai Ing-wen, do Partido Progressivo Democrático (PPD), reconheceu a derrota logo em seguida.

De acordo com as projeções das autoridades locais, 14,5 milhões de pessoas, dos 18,1 milhões de eleitores do país, foram às urnas. Ma Ying-jeou, do partido Kuomintang (KMT), teve cerca de 700 mil votos a mais que sua rival. Os taiwaneses também elegeram 113 deputados, com uma maioria de vendedores oriundos do KMT.

Formado nos Estados Unidos, o atual presidente sempre defendeu as relações de Taiwan com a China, primeiro parceiro comercial do país. Em seu discurso de vitória, ele prometeu continuar sua linha de governo com relação a Pequim, com quem pretende manter elos “mais harmoniosos e com mais confiança mútua”. A oposição taiwanesa sempre criticou essa postura que, segundo do DDP, aumenta as diferenças sociais no país. Já o partido do governo defende que o acesso ao mercado chinês colabora para o crescimento e permite a criação de milhares de empregos. Desde 2010 os produtos taiwaneses beneficiam de taxas de importação favoráveis na China. Dependente da exportação, a economia da ilha cresceu 11% em 2010, mas sofreu com a crise internacional e registrou uma progressão de apenas 3,4% no ano passado.

Taiwan e China se separaram após o fim da guerra civil chinesa de 1949, quando Taipei ganhou sua independência. No entanto, Pequim ainda trata a ilha como uma província rebelde, uma região administrativa especial, enquanto a população local defende sua autonomia. Mais de 500 milhões de chineses acompanharam as eleições pela internet.

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