Médico que recebeu tratamento experimental contra Ebola deixa hospital nos EUA
O médico norte-americano Kent Brantly, que contraiu o Ebola na Libéria e foi repatriado aos Estados Unidos no dia 8 de agosto, deixará o hospital nesta quinta-feira (21). Ele foi curado com um tratamento experimental que até então não havia sido utilizado em humanos. O anúncio foi feito pela organização para a qual Brantly trabalha, a Samaritan’s Purse.
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Kent Brantly, de 33 anos, participará de uma coletiva de imprensa hoje no hospital universitário de Emory, em Atlanta, no sudeste dos Estados Unidos. Os médicos também falarão sobre o caso da missionária norte-americana Nancy Writebol, de 60 anos, igualmente contaminada pelo vírus na Libéria e que fez parte de seu tratamento na instituição.
Nancy ainda não deixou o hospital de Emory, mas seu estado de saúde teve melhoras consideráveis. De acordo com seu filho, não há previsões de quando seu tratamento será finalizado.
Os dois norte-americanos contraíram o vírus quando tratavam de pacientes infectados na Libéria. Antes de serem repatriados aos Estados Unidos, ambos começaram a ser tratados com o medicamento experimental ZMapp, até então jamais utilizado em humanos - tratamento que teve continuidade em Atlanta.
“Admiro a coragem de Dr. Brantly ao lutar contra este terrível vírus”, declarou Franklin Graham, presidente da Sararitan’s Purse. “Sua fé em Deus e sua compaixão pelos africanos são um exemplo para nós”, completou.
De acordo com o último boletim da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ebola deixou ao menos 1.350 mortos na África ocidental. Os países atingidos pela epidemia até o momento são Libéria, Serra Leoa, Guiné e Nigéria.
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