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Planeta Verde

Diante de desaparecimento de abelhas, francês aluga colmeias para agricultores

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As abelhas estão em perigo e nesta semana, finalmente a União Europeia ouviu o pedido de socorro. A partir de dezembro, a utilização de três pesticidas nocivos à saúde das abelhas será proibida durante dois anos na Europa, até que estudos complementares demonstrem quais são os impactos dos agrotóxicos da família dos neonicotinoides na vida destas importantes agentes polinizadoras da natureza.

Nesta semana a Comissão Europeia restringiu a utilização de três pesticidas nocivos às abelhas.
Nesta semana a Comissão Europeia restringiu a utilização de três pesticidas nocivos às abelhas. REUTERS/Stephane Mahe
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Na França, o problema do desaparecimento das abelhas já é uma constatação, ao ponto de o aluguel de colmeias se tornar um negócio para alguns apicultores. Este é o caso de Paul Bonnaffé, produtor em Carpentras, no sul do país. Quando a primavera começa a dar os primeiros sinais, ele aluga colmeias com até 30 mil abelhas para produtores que estão com falta do inseto nas lavouras. Ele explica o que acontece quando as abelhas chegam no seu novo local de trabalho.

Desde o ano passado, o Brasil restringiu a aplicação aérea de alguns agrotóxicos, mas acabou flexibilizando as normas para as culturas da soja, trigo, arroz, algodão e cana-de-açúcar. José Cunha, presidente da Confederação Brasileira de Apicultura, comemorou a decisão na Europa e espera que o Brasil siga o exemplo.

O coordenador-geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas do Ibama, Márcio Freitas, afirma que os estudos sobre o tema prosseguem e as fabricantes têm um prazo para apresentar produtos alternativos, menos nocivos às abelhas. Mas ele admite que o problema ainda não causa muita comoção no Brasil.

 

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