Dermatologistas e cientistas do mundo todo procuram há anos um remédio para o vitiligo, doença caracterizada pela despigmentação da pele, que se manifesta por meio de manchas nas extremidades do corpo e muitas vezes no rosto. Um novo passo rumo a uma possível cura foi dado na semana passada, com os resultados positivos de uma pesquisa do serviço de oncologia da Universidade Loyola, em Chicago, publicados na revista norte-americana Science Translational Medicine. Os cientistas injetaram em camundongos que sofrem da doença uma forma mutante da proteína HSP70i e as manchas dos animais mudaram de cor. Testes foram realizados em amostras de pele humana, obtendo o mesmo resultado, o que dá esperança para as vítimas da doença, que atinge 0,5% da população mundial. O vitiligo ficou conhecido por causa de algumas celebridades, como o apresentador de televisão norte-americano Lee Thomas ou a modelo brasileira Luiza Brunet, que revelaram ter a doença, e até o cantor Mickael Jackson, que teria sofrido da enfermidade, o que explicaria sua mudança de pigmentação.
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