O Brasil tem aumentado o seu envolvimento no conflito entre israelenses e palestinos, visando uma possível participação como mediador do processo de paz. Em maio, o governo brasileiro anunciou o aumento de 700% de seu repasse destinado a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos. A doação de 7,5 milhões de dólares, o tornou o principal financiador do órgão. Já a votação que acontece nesta quinta-feira, na sede das Nações Unidas, em Nova York, para o reconhecimento da Palestina como Estado observador” foi preparada por intensas negociações da diplomacia brasileira com seus vizinhos latino-americanos, a fim de garantir um voto comum em prol de uma decisão histórica de mudança do status da Palestina.O Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, voltou a pedir a retomada de negociações diretas durante o Dia Mundial de Solidariedade com o Povo Palestino, apenas uma semana depois do cessar-fogo acordado pelo Egito entre os dois países. Em entrevista à RFI, Márcio Scalercio, especialista sobre a questão israelo-palestina, do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio, explica a posição do Brasil no conflito e os motivos para que o país reafirma sua ação no Oriente Médio.
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