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Planeta Verde

Brasil não vê veto de santuário de baleias como um fracasso

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As baleias do oceano Atlântico sofreram nova derrota nas mesas de negociações internacionais. Nesta semana, durante a reunião anual da Comissão Internacional Baleeira, realizada na Cidade do Panamá, foi mais uma vez vetada a proposta de criação de um santuário de proteção às baleias no Atlântico sul. Encabeçada pelo Brasil, a Argentina e o Uruguai, a proposta conseguiu o apoio de 38 países e foi vetada por 21, mas a regra estabelece uma aprovação por 75% dos votos.

Uma baleia circula na costa da Argentina.
Uma baleia circula na costa da Argentina. Reuters/Maxi Jonas
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O embaixador Marcos Pinta Gama está representando o Brasil e não vê o resultado como mais um fracasso. "Foi o melhor resultado dos últimos anos: chegamos a quase 65% dos votos", disse.

O país que mais se opõe à restrição da pesca é o Japão, junto com a Noruega e Islândia, os três países que ainda realizam caça comercial de baleias. Os japoneses votaram contra o projeto dos latinoamericanos alegando falta de clareza científica no santuário, argumento que Gama rejeita.

A caça de baleias gera entre 30 e 70 milhões de dólares de faturamento anual. As organizações de defesa do animal afirmam que a exploração das baleias vivas, enquanto atrações turísticas, resulta em pelo até 20 vezes mais do que isso, podendo chegar a 1 bilhão de dólares.

 

 

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