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China/Zona do euro

Na China, Strauss-Kahn critica gestão da crise europeia

Depois de enfrentar uma onda de escândalos sexuais, o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn está de volta à vida pública. O francês está em Pequim, onde participa de um fórum sobre as consequências da crise na zona do euro para a economia chinesa.

O ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn.
O ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn. REUTERS/Charles Platiau
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Após sete meses de turbulências em sua vida pessoal, Dominique Strauss-Kahn retorna à vida pública longe da França e dos Estados Unidos. Ele aceitou o convite para participar de um seminário em Pequim como especialista em macroeconomia e ex-diretor-gerente do FMI.

Durante sua apresentação de 45 minutos, toda em inglês, ele criticou os governos europeus pela má gestão da crise financeira e comparou a zona do euro a um barco à beira do naufrágio. Strauss-Kahn disse não estar convencido de que o presidente Nicolas Sarkozy e a chanceler Angela Merkel tenham um bom relacionamento e isso pode explicar por que a união monetária não conseguiu avançar até agora. Por outro lado, o economista elogiou o governo chinês que "soube administrar a crise financeira de 2008".

Jornalistas franceses que acompanham a visita de Strauss-Kahn a Pequim notam que sua reputação não foi abalada pelos escândalos sexuais. Muitos chineses acreditam que o ex-diretor do FMI foi vítima de um complô para destruir sua carreira política.

Curiosamente, uma pesquisa publicada hoje na França aponta a mulher de Strauss-Kahn, a jornalista Anne Sinclair, como a mulher do ano, a personalidade feminina que mais marcou os franceses em 2011, à frente de Christine Lagarde, atual chefe do FMI, e Martine Aubry, secretária-geral do Partido Socialista. A imagem de mulher ferida, da esposa de Strauss-Kahn, comoveu as francesas, que se perguntam o que teriam feito na mesma situação.

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