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Dinamarca/Eleições

Eleições na Dinamarca podem levar esquerda ao poder

As eleições antecipadas organizadas na Dinamarca, nessa quinta-feira, poderiam levar ao poder, pela primeira vez em dez anos, um representante da esquerda. As pesquisas apontam a vitória da oposição, liderada pela social-democrata Helle Thorning-Schmidt, que se tornaria a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro no país.

Eleições legislativas na Dinamarca‎.
Eleições legislativas na Dinamarca‎. REUTERS/Scanpix
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A campanha eleitoral foi dominada por temas de economia. Nas eleições anteriores o tema central foi a imigração. A Dinamarca tem um rombo de 47 bilhões de coroas nas contas públicas.

O bloco do primeiro-ministro no poder, o liberal Lars Lokke Rasussem, aparece atrás em todas as pesquisas. Ele conseguiu reduzir a diferença nas últimas pesquisas, mas o bloco de centro-esquerda mantém uma vantagem de cinco portos percentuais.

As projeções do instituto YouGov se baseiam em uma pesquisa de boca de urna realizada nessa quinta-feira. A enquete dava ao bloco de centro-esquerda 89 cadeiras contra 86 da coalizão de centro-direita. O parlamento conta com 179 deputados.

As vozes dos pequenos partidos, como os centristas, os partidos anti-imigração, os elmeitos da Groenlândia e das ilhas Faroe, poderiam ser decisivos na formação do governo.

A campanha foi em torno de projetos dos dois blocos para o relançamento e a reorganização da economia que tem dificuldades para se reerguer depois da crise. Lars Rasmussen apresentou um plano que suprime o sistema de aposentadorias antecipadas que é considerado muito caro.

Os partidos políticos dinamarqueses divergem sobre uma eventual adesão de seu país à moeda única europeia. Os dinamarqueses votaram contra o euro em um referendo em 2000. Quatro formações – o partido liberal no poder e seus parceiros conservadores, os social-liberais centristas e o Partido Social-Democrata – são favoráveis ao euro, e não excluem um novo referendo nos próximos quatro anos. Todos os partidos, menos um, a Aliança Vermelha e Verde (esquerda radical), aprovam a política monetária de taxas de câmbio fixas.
 

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