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Síria/Crise

Crise na Síria desestabiliza Oriente Médio, diz Le Figaro

A violenta repressão do regime sírio à onda de manfestações dos opositores que pedem reformas no país é o destaque principal do jornal Le Figaro desta segunda-feira. Em título, o diário conservador afirma que a crise na Síria desestabiliza todo o Oriente Médio. Segundo o Le Figaro, nos últimos três dias a repressão violenta ao movimento democrático já teria feito ao menos 120 mortos.

Manifestação contra o regime sírio em Banias, em 17 de abril 2011.
Manifestação contra o regime sírio em Banias, em 17 de abril 2011. REUTERS/Stringer
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Depois do massacre de sexta-feira, os ataques com armas de fogo continuaram no sábado durante os funerais dos militantes mortos. Apesar do "black out" da informação imposto pela ditadura governamental, as imagens da repressão que circulam pela internet isolam ainda mais o chefe de estado sírio Bachar Al-Assad que recentemente suspendeu o estado de emergência que vigorava no país.

Em editorial, Le Figaro comenta a preocupação da comunidade internacional, especialmente dos países árabes e de Israel, de que uma queda do presidente Al-Assad fortaleça os movimentos radicais islâmicos. De Washington a Paris, todos condenam a violência do regime mas temem sua queda. O medo em relação ao futuro da Síria e da região é grande, afirma o Le Figaro.

Católicos

O Libération aproveita o feriado de Páscoa na França para dedicar sua manchete à visibilidade cada vez maior dos fiéis católicos. Desinibidos, eles exibem mais sua fé nos espaços públicos do país, constata o Libé. Na reportagem, o jornal escreve que depois de muito tempo discretos, os fiéis não hesitam mais em deixar suas catacumbas para expressar sua crença.

Um dos sinais visíveis desse "coming out" religioso é que Igreja Católica aproveitou a Semana Santa para organizar diversos eventos nas ruas, fora dos locais de culto, escreve o jornal. O Libération também entrevistou personalidades do país, como atores e diretores de teatro, que disseram ter sido discriminados ao revelar sua orientação religiosa, mas que resolveram assumir em público a fé.

Trata-se de uma ressureição do catolicismo?, pergunta o Libé que revela a perda de influência desta religião na França. Nos anos 70, pesquisasm indicavam que 87% dos franceses se diziam católicos. Atualmente o índice não passa de 64% e apenas 4,5% deles dizem ir à missa aos domingos.
 

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