Ipad da Apple não traz grandes novidades, dizem críticos
Depois do sucesso do Iphone e do Ipod, neste sábado, chega às lojas nos Estados Unidos o Ipad – a nova plataforma digital da Apple. As filas em frente às lojas americanas atravessaram a noite já que a plataforma inaugura um novo estilo. O Ipad também abre espaço para a concorrência no mercado editorial e já surge como o maior rival do consolidado leitor de livros eletrônicos Kindle, da Amazon.
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O Ipad desperta a curiosidade e o desejo da legião de amantes da gigante americana, famosa pela junção de um estilo próprio aliado à tecnologia. Ele parece um grande Iphone. Tem o mesmo design, mas um uso diferente.
É o formato Tablet – que num primeiro momento poderia ser resumido como um laptop, sem o teclado físico... É com os dedos na tela a navegação, como já acontece no Iphone. A versão que chega às lojas tem wi-fi, pesa 680 gramas e mede 24 por 18 cm com pouco mais de 1 cm de espessura. Pode ser de 16, 32 ou 64 GB e custa respectivamente U$499, U$599 e U$829. A bateria dura cerca de 10 horas.
Para o final do mês a Apple promete o Ipad com tecnologia 3G. Antes mesmo da chegada da nova edição ao mercado, o fundador da empresa, Steve Jobs, descreve o Ipad como "verdadeiramente mágico e revolucionário".
Críticas
Dentre a avalanche de críticas, especialistas em tecnologia destacam a falta de câmera, presente hoje nas versões mais simples de laptops. "Acho que ele não é uma grande novidade. Ele é um Iphone mas com mais recursos. Ele carece de câmera, roda com o mesmo sistema operacional… ele tem que evoluir", avalia Eduardo Silva, engenheiro de computação.
Cleide Klock, correspondente em Nova York
As lojas da Apple, nesse sábado ficaram lotadas de curiosos que querem descobrir sozinhos se é ou não uma grande novidade, independentemente das críticas. Quem está ansioso também é o mercado editorial, que vê no aparelho uma chance para apostar definitivamente num modelo eletrônico atraente.
O Ipad deve chegar até o final de abril em nove países: França, Canadá, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça, Japão e Austrália.
No Brasil não há previsão de lançamento, porém a perspectiva é que deva estar nas prateleiras ainda no primeiro semestre de 2010. Não há informações também sobre o preço que custará no mercado brasileiro.
(Reportagem de Cleide Klock)
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