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Partido de Macron deve se tornar a principal força política do país

A dois dias do primeiro turno das eleições legislativas na França, a imprensa do país revela que o partido A República em Marcha, fundado pelo presidente Emmanuel Macron, é o grande favorito e deve ter ampla maioria na Assembleia National francesa.

Capa do jornal francês Les Echos desta sexta-feira
Capa do jornal francês Les Echos desta sexta-feira Reprodução
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O jornal Les Echos estampa em sua manchete os resultados de uma pesquisa encomendada pelo jornal e pela Rádio Classique às vésperas da votação. A sondagem confirma o avanço impressionante do partido A República em Marcha, que poderá obter até 400 assentos na Assembleia, uma maioria confortável para o chefe de Estado.

Segundo o jornal, cinco semanas depois da eleição presidencial, o primeiro turno das legislativas vão marcar um nova etapa na recomposição política da França. As intenções de voto indicam 30% no primeiro turno para o partido de Macron, bem acima dos concorrentes.

O jornal vê na projeção uma vontade da população de dar uma oportunidade ao novo presidente francês. A República em Marcha se prepara para se tornar a principal força política do país. Já os principais partidos de oposição vão sofrer com essa dinâmica positiva criada depois da eleição presidencial.

Segundo a pesquisa, A Frente Nacional, da extrema-direita, e A França Insubmissa, da esquerda radical, não deverão reproduzir os bons resultado eleitorais de Marine Le Pen e Jean-Luc Mélenchon durante a última eleição presidencial.

Partido Socialista: duro golpe

Os Republicanos, principal partido da direita, deverá ser o segundo grupo mais forte na Assembleia com um número de cadeiras estimado entre 120 e 150. Já o Partido Socialista deverá sofrer um duro golpe e ficar com um grupo reduzido na Assembleia.

Se as previsões se confirmarem no segundo turno, que será disputado no dia 18 de junho, Emmanuel terá o caminho livre para implementar suas reformas prometidas, a primeira delas a da legislação trabalhista.

Por outro lado, o presidente terá que lidar com a entrada no Parlamento de deputados novatos e sem experiência. É o preço para a renovação política pregada por Macron durante toda sua camapnha presidencial, afirma Les Echos.

O jornal constata ainda que depois da vitória de Macron nas urnas, o movimento  Em Marcha criado por ele há 14 meses, depois transformado no partido A República em Marcha, não se enfraqueceu em nenhum momento.

Os franceses parecem votar na dinâmica criada pela eleição de um presidente que insistiu na renovação, na moralização da vida pública e na ruptura entre direita e esquerda no país.

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