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Eleição 2017/Primárias

Imprensa critica debate 'sem paixão' entre presidenciáveis de direita na França

O primeiro debate entre os sete pré-candidatos de direita que vão disputar primárias visando a eleição presidencial francesa de 2017 foi realizado na noite de quinta-feira (13). Exibido pelo canal TF1, o encontro reuniu Alain Juppé, Nicolas Sarkozy, Bruno Le Maire, François Fillon, Nathalie Kosciusko-Morizet, Jean-François Copé e Jean-Frédéric Poisson e é o principal assunto das manchetes nesta sexta-feira (14).

Debate entre presidenciáveis é a principal manchete da imprensa francesa nesta sexta-feira (14).
Debate entre presidenciáveis é a principal manchete da imprensa francesa nesta sexta-feira (14). DR
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Os presidenciáveis de direita passaram a maior parte do debate, que durou duas horas, apresentando suas propostas para reduzir os gastos públicos, criar empregos e melhorar o desempenho da economia francesa. Também falaram de imigração, mas em menor intensidade.

O jornal conservador Le Figaro refere-se às propostas apresentadas com entusiasmo. "Nunca a direita defendeu com tanto ardor a necessidade de reduzir os gastos públicos e o fim de privilégios adquiridos que travam a economia francesa", afirma o editorial.

Le Figaro defende a alternância e acredita que, com o provável retorno da direita em 2017, a autoridade do Estado será restabelecida e supostas "derivas" no sistema público de educação superadas. Para o diário, a direita mudou nos últimos quatro anos e todos os concorrentes defenderam um programa consistente.

As primárias da direita estão programadas para 20 e 27 de novembro.

Sarkozy era o mais nervoso

Com a manchete "Um debate sem paixão nem deslizes", o jornal Le Parisien diz que não houve momentos vibrantes ou surpresas. Os concorrentes se comportaram na maior parte do tempo de forma respeitosa. Foram poucas trocas de farpas e, quando aconteceram, envolveram Sarkozy e Copé. Este último, que tem um mandato de deputado e é prefeito de Meaux, era até pouco tempo um aliado de Sarkozy, mas se envolveu num 'imbroglio' judicial e e se tornou um rival de primeira hora.

Le Parisien distribui notas aos participantes. Na avaliação do diário, quem se deu melhor foi Juppé, favorito nas pesquisas. Ele recebeu nota 7 pela "tranquilidade" com que se apresentou, "naquele tom professoral de sempre", segundo Le Parisien. Sarkozy, "visivelmente tenso", como assinala o texto, ganhou um honorável 6.

Em sua edição matinal, Le Monde informa que 5,6 milhões de franceses assistiram o programa, que teve picos de audiência de até 6,5 milhões de telespectadores. Os problemas judiciais envolvendo Sarkozy e Copé, assim como as propostas da direita para reverter o fraco desempenho da economia francesa dominaram o debate, constata o Le Monde. Porém, "sem grandes novidades".

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