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França/terrorismo

França prende sete suspeitos terroristas somente no mês de agosto

Sete pessoas suspeitas de pertencerem a redes terroristas foram presas em agosto pela serviço de inteligência da França. O anúncio foi feito nesta terça-feira (23) pelo ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, anunciou que sete suspeitos de pertencer a redes terroristas foram detidos na França somente nos primeiros 20 dias de agosto.
O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, anunciou que sete suspeitos de pertencer a redes terroristas foram detidos na França somente nos primeiros 20 dias de agosto. REUTERS/Philippe Wojazer
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Segundo o ministro, pelo menos três dos detidos tinham projetos concretos de atentados. "O número de pessoas presas por terem algum contato com redes terroristas já é equivalente ao total de 2015”, declarou Cazeneuve, que deu uma entrevista coletiva à imprensa ao lado do ministro alemão do Interior Thomas de Maizière.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério, desde o início do ano, a polícia francesa já prendeu mais de 165 pessoas, sendo que 91 foram indiciadas e 63 mantidas na prisão. As operações integram o plano antiterrorista do governo.

Desde o ano passado, com o ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo em janeiro e a série de ações terroristas em 13 de novembro, que deixou 130 mortos e centenas de feridos, a França vive sob ameaça.

Só neste verão, o grupo Estado Islâmico já reivindicou dois atentados no país. Em 14 de julho, na Festa Nacional francesa, 86 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas em Nice. Um tunisiano de 31 anos atropelou com seu caminhão a multidão que assistia aos fogos de artifício no Passeio dos Ingleses. Doze dias depois, um padre de 85 anos foi degolado na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, perto de Rouen, na Normandia, por dois jovens jihadistas.

Alemanha é alvo de ameaças

De acordo com o governo francês, a ameaça permanece “extremamente elevada”. A Alemanha, que integra a coalizão contra o grupo EI e tem participado ativamente dos bombardeios na Síria e Iraque, também está sendo especialmente visada. O país também foi alvo de dois ataques em julho, um cometido por um sírio de 27 anos, que deixou 15 feridos, e outro por um refugiado afegão de 17 anos, que feriu cinco pessoas com um machado.
 

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