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França/Ataque

Homem armado com faca fere militares em centro cultural judaico de Nice

Três militares que faziam a segurança de um centro cultural judaico em Nice, no sul da França, foram atacados nesta terça-feira (3) por um homem armado com uma faca. Um dos soldados foi ferido no rosto e no pescoço, e outro sofreu um corte no braço. O agressor foi detido e, junto com ele, a polícia encontrou documentos com o sobrenome Coulibaly, o mesmo do terrorista que matou, em janeiro, uma policial e quatro clientes de um mercado judaico em Paris.

Militares patrulham entrada de escola judaica em Nice.
Militares patrulham entrada de escola judaica em Nice. REUTERS/Eric Gaillard
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Os soldados agredidos faziam a segurança de um imóvel que abriga uma rádio e uma associação cultural da comunidade judaica de Nice. O ataque aconteceu por volta de 14h no horário local, 11h em Brasília. Os militares fazem parte do esquema nacional de segurança antiterrorista chamado Vigília Pirata, que opera em alerta máximo desde os atentados de janeiro em Paris. Segundo uma fonte policial, o autor dos golpes pode ter contado com a ajuda de um cúmplice.

Fontes próximas da investigação afirmam que o agressor se chama Moussa Coulibaly. Em princípio, ele não teria nenhum parentesco com Amedy Coulibaly, um dos três jihadistas autores dos atentados que deixaram 17 mortos entre os dias 7 e 9 de janeiro passado.

A justiça antiterrorista abriu um inquérito para investigar o caso. O homem foi colocado em regime de detenção provisória e será interrogado pela polícia.

Desde os atentados terroristas do mês passado, a França reforçou a segurança em locais considerados sensíveis. Cerca de 10.500 militares patrulham sinagogas, mesquitas, escolas, empresas jornalísticas e outros locais de grande afluência, como estações de trem, metrô, shoppings e pontos turísticos. 

Polícia prende oito suspeitos de jihadismo

Um pouco antes do atentado em Nice, o Ministério do Interior anunciou a prisão de mais oito suspeitos de atividade terrorista. Três detidos tinham voltado recentemente da Síria. O grupo, baseado em Paris, é suspeito de recrutar jovens para combater ao lado das milícias radicais islâmicas na Síria e no Iraque. 

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, declarou que as prisões são mais uma "prova da determinação do governo de lutar, dia e noite, contra o terrorismo".

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