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França/Terrorismo

Al Qaeda no Iêmen reivindica em vídeo atentado contra Charlie Hebdo

O braço da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen, também denominado Al Qaeda na Península Arábica (Aqpa), reivindicou nesta quarta-feira (14) o atentado que quase dizimou a redação do jornal satírico Charlie Hebdo.

Irmãos Kouachi logo depois de cometer o massacre na redação de Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro de 2015.
Irmãos Kouachi logo depois de cometer o massacre na redação de Charlie Hebdo, no dia 7 de janeiro de 2015. REUTERS/Reuters TV
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Em um vídeo postado no Youtube, Naser ben Ali al Anasi, um membro do Aqpa, afirma que o ataque foi ordenado, planejado e financiado pelo líder supremo da organização terrorista, o egípcio Ayman al Zawahiri. Segundo o vídeo, os irmãos Kouachi receberam ordem para atacar o semanário.

A mensagem lida no vídeo afirma que Zawahiri agiu "de acordo com uma vontade póstuma de Osama Bin Laden", o líder da Al Qaeda morto pelos americanos em maio de 2011. O texto acrescenta que a ação aconteceu "por vingança ao insulto feito ao profeta Maomé". O vídeo é intitulado "Vingança para o profeta de Alá: mensagem sobre o bendito ataque de Paris".

Irmãos Kouachi

Durante a fuga no dia do atentado, os irmãos Chérif e Said Kouachi tinham reivindicado o ataque em nome da Al Qaeda do Iêmen. Depois do atentado, os serviços de inteligência franceses constataram que os dois irmãos tinham recebido treinamento nos campos de treinamento da rede terrorista no país árabe. Said, o irmão mais novo, esteve no Iêmen em 2011, ocasião em que aprendeu o manuseio de armas.

Na sexta-feira passada (9), um líder religioso da Aqpa, Harith al Nadhari, ameaçou a França com novos ataques. "Vocês não estarão seguros enquanto combaterem Alá, seu mensageiro e os fiéis" muçulmanos, dizia a mensagem.

Atualmente, o grupo armado iemenita é dirigido por Nasser al Ouhaichi, número dois de Zawahiri, na hierarquia global da Al Qaeda.
 

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