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França/Saúde

Morre primeiro paciente francês infectado pelo coronavírus

Morreu o primeiro dos dois pacientes na França infectados pela nova variedade do coronavírus, anunciaram as autoridades sanitárias nesta terça-feira, 28 de maio de 2013. Desde setembro do ano passado, o vírus já afetou 44 pessoas, das quais 22 morreram. A maioria das vítimas foi registrada na Arábia Saudita.

Hospital de Valenciennes, no norte da França, onde estiveram internados os dois primeiros doentes franceses infectados com a nova variedade de coronavírus.
Hospital de Valenciennes, no norte da França, onde estiveram internados os dois primeiros doentes franceses infectados com a nova variedade de coronavírus. REUTERS/Pascal Rossignol
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O primeiro paciente francês que morreu devido à contaminação com a nova variedade de coronavírus era um homem de 65 anos. Ele havia sido hospitalizado em Valenciennes, no norte do país, no dia 23 de abril devido a problemas digestivos. Os sintomas apareceram após uma estadia em Dubai.

Sua contaminação pelo novo coronavírus havia sido confirmada no dia 7 de maio. Ele morreu em um hospital de Lille, a principal cidade do norte da França.

Um segundo doente francês, um homem de cerca de 50 anos que dividiu o quarto com o primeiro paciente em Valenciennes do dia 27 ao dia 29 de abril, continua hospitalizado em Lille.

O novo coronavírus, que é chamado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) de Síndrome Respiratória Coronavírus do Oriente Médio, (MERS), já afetou desde setembro do ano passado 44 pessoas, das quais 22 morreram.

A maioria dos casos foi registrada na Arábia Saudita. O restante se dividiu entre o Catar, a Jordânia, a Tunísia, os Emirados Árabes Unidos, a Alemanha, a Grã-Bretanha e a França.

A OMS ainda não possui informações suficientes para chegar a conclusões sobre o modo e a fonte de transmissão desse coronavírus. Mas a organização pede que as autoridades sanitárias permaneçam alertas em relação a essa grave infecção respiratória.

A OMS informou no mês passado que está trabalhando com especialistas internacionais e originários dos países onde os casos foram registrados para avaliar a situação e estudar recomendações de vigilância.

Há dez anos, a pandemia de SRAS (Síndrome Respiratória Aguda Severa), que começou na China, causou a morte de mais de 800 pessoas e provocou preocupação em todo o mundo. O novo vírus é, no entanto, diferente do SRAS, sobretudo porque provoca uma insuficiência renal rápida.

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