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França/2° turno legislativas

Socialistas tentam obter maioria absoluta na assembleia francesa

As seções eleitorais abriram às 8h da manhã na França, no horário local (3h em Brasília), para o segundo turno das eleições legislativas. A participação era de 46,16% às 17h (12h em Brasília), a uma hora antes do encerramento da votação na maior parte das cidades do países. Nas grandes cidades como Paris, os eleitores têm até às 20h para comparecer às urnas. O primeiro turno teve abstenção recorde de 42,77%.

O Partido Socialista enfrenta situação difícil em La Rochelle: Ségolène Royal (foto) enfrenta o dissidente do PS Olivier Farloni.
O Partido Socialista enfrenta situação difícil em La Rochelle: Ségolène Royal (foto) enfrenta o dissidente do PS Olivier Farloni. REUTERS/Gonzalo Fuentes
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Um mês após a posse do socialista François Hollande na presidência, 40 milhões de eleitores são convocados para eleger 541 deputados entre 1.102 candidatos. Apenas 36 parlamentares foram eleitos no primeiro turno, realizado no domingo passado, sendo 22 do Partido Socialista (PS), nove do partido conservador UMP, e o restante de partidos menores aliados das duas maiores formações políticas.

Nesta votação, as duas principais ingógnitas consistem em saber se sozinho o PS de François Hollande vai obter a maioria absoluta das cadeiras na Assembleia Nacional e quantos deputados de extrema-direita vão entrar no parlamento. O partido populista Frente Nacional espera eleger sete deputados.

Para conquistar a maioria absoluta, os socialistas precisam conquistar 289 do total de 577 vagas da casa. Praticamente não há dúvidas de que o governo socialista poderá contar com uma maioria parlamentar de esquerda, somando os aliados da extrema-esquerda e ecologistas. Vinte ministros do governo Hollande concorrem no segundo turno, a imensa maioria com chances de vitória. Em caso de derrota, eles são obrigados a renunciar aos cargos.

Outro evento que marca este segundo turno é a situação difícil de Ségolène Royal, que concorre ao mandato de deputada pela cidade de La Rochelle. Ex-mulher de Hollande, com quem teve quatro filhos, e candidata derrotada por Sarkozy nas presidenciais de 2007, Royal enfrenta um dissidente do PS, Olivier Falorni, que pode sair vitorioso das urnas. Esta semana o dissidente recebeu o apoio da atual companheira de Hollande, a primeira-dama Valérie Trierweiller, causando grande constrangimento aos socialistas e à própria Ségolène, que já tinha fechado um acordo no partido para concorrer à presidência da Assembleia Nacional.

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