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Merkel/Hollande

Se eleito, Hollande deve ligar neste domingo para Merkel

O candidato do Partido Socialista às eleições presidenciais francesas, François Hollande, deverá ligar para a chanceler alemã Angela Merkel neste domingo se for eleito, segundo o chefe da bancada socialista na Assembleia Nacional, Jean-Marc Ayrault, cotado para o cargo de primeiro-ministro.

O candidato do Partido Socialista, François Hollande, e a mulher, Valerie Trieweiler.
O candidato do Partido Socialista, François Hollande, e a mulher, Valerie Trieweiler. REUTERS/Regis Duvignau
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De acordo com Ayrault, que também é conselheiro especial de Hollande, o candidato socialista estava "atento às relações entre França e Alemanha" e esse será um dos assuntos prioritários do seu governo, se seu favoritismo nas pesquisas se confirmar nas urnas. "Se François Hollande for eleito presidente da República, ele deve conversar ainda neste domingo com a chanceler alemã Angela Merkel. Esta é um ponto crucial para a recuperação da Europa somada à questão do crescimento, da competividade e da proteção", declarou o conselheiro de Hollande logo depois de votar, em uma escola em Nantes, na região da Bretanha. 

Para o deputado, boa parte dos problemas da França e da Europa dependem das decisões relacionadas a essa questão. Ele não quis comentar sua indicação para o cargo de primeiro-ministro, caso a eleição de Hollande se confirme. ‘’Não vale a pena especular, vamos deixar os franceses se pronunciarem com calma, estamos no dia 6 de maio de 2012 e eu espero que esta noite será o início de uma longa história’’, diz.

Durante a campanha, a chanceler alemã Angela Merkel deixou claro seu apoio ao presidente Nicolas Sarkozy e recusou um encontro com o candidato socialista. Os dois países foram os articuladores do novo pacto fiscal europeu, adotado em março pelos 25 países da União Europeia, que prevê sanções para países membros que desrespeitassem as metas orçamentárias e o limite de déficit público, estipulado a 3%. Hollande já declarou inúmeras vezes que, se for eleito, a França não irá ratificar o documento. Assim como a presidente brasileira Dilma Rousseff, ele acredita que os pacotes de austeridade podem ajudar a reduzir os gastos, mas também paralisam a economia. Os socialistas defendem a inclusão de um pacto de crescimento no tratado, com investimentos para projetos industriais e ambientais.
 

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