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França/Eleições

Franceses vão às urnas para eleger seu novo presidente

Cerca de 44 milhões de eleitores foram convocados às urnas para escolher o novo presidente francês. Além da disputa acirrada entre os dez candidatos que participam do primeiro turno do pleito, o índice de abstenção também pode pesar, já que o voto não é obrigatório na França e as eleições ocorrem em pleno período de férias escolares. Os primeiros resultados devem ser divulgados na noite desse domingo, a partir das 20h, no horário de Paris.

Dez candidatos concorrem nesse primeiro turno das presidenciais francesas.
Dez candidatos concorrem nesse primeiro turno das presidenciais francesas.
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Depois de uma campanha eleitoral agitada e um governo marcado pela crise financeira mundial, o presidente francês enfrenta nesse domingo o teste final após o seu primeiro mandato. Os 44,5 milhões de eleitores aptos a votar vão dizer quem deve governar o país durante os próximos cinco anos. Além dos nove candidatos que concorrem com o atual chefe de Estado no primeiro turno, as equipes da campanha de Nicolas Sarkozy também estarão de olho no índice de abstenção, uma grande incógnita que pode pesar nos resultados das eleições do país, já que o voto não é obrigatório na França. Desde 1965, a taxa de eleitores que preferiram ficar em casa no dia do pleito oscilou entre 15% e 30%. Em 1969, quando dois candidatos da direita (Georges Pompidou e Alain Poher) concorreram para o segundo turno, 31,1% boicotaram as urnas.

As escolas abrem suas portas na França às 8h da manhã desse domingo para receber os eleitores, mas a votação do primeiro turno teve início já nesse sábado com os franceses que vivem nos departamentos e territórios ultramarinos e os residentes no continente americano. Os franceses que vivem no Brasil, no Uruguai e na Argentina deram o pontapé inicial na votação, 19 horas antes dos eleitores na França. Os moradores de Saint-Pierre et Miquelon, no Atlântico Norte, um arquipélago com 4.923 eleitores, vizinho do Canadá, foram os primeiros a votar em uma das quaro sessões eleitorais.

Desde a noite de sexta-feira os candidatos desapareceram da mídia graças à entrada em vigor da lei que impede até a distribuição de material de propaganda nas ruas, a divulgação de entrevistas dos presidenciáveis e de pesquisas de opinião até às 20h de domingo (15h em Brasília), quando os primeiros resultados devem ser divulgados. Em caso de segundo turno, cenário esboçado desde o início da campanha, os eleitores voltam às urnas no dia 6 de maio.

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