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França/Eleições

Franceses dos territórios ultramarinos e do Brasil deram início à votação

A votação do primeiro turno das eleições presidenciais teve início neste sábado com os eleitores franceses que vivem nos departamentos e territórios ultramarinos e os residentes no continente americano. Os habitantes de Saint-Pierre et Miquelon, no Atlântico Norte, um arquipélago com 4.923 eleitores, vizinho do Canadá, foram os primeiros a votar em uma das 4 sessões eleitorais.

Os 10 candidatos que concorrem nas eleições presidenciais francesas
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As urnas também já foram abertas na manhã deste sábado na Guiana Francesa, na Martinica, Guadalupe, Saint-Barthélemy, Saint-Martin e na Polinésia francesa que reúnem, no total, cerca de 900 mil eleitores.

Os franceses residentes no Brasil, no Uruguai e na Argentina foram os primeiros a começar a votar, 19 horas antes dos eleitores na França, que comparecem às urnas apenas no domingo. No Rio de Janeiro, as urnas foram abertas no consulado francês poucos minutos antes das 8 horas da manhã, pelo horário local, e muitas pessoas enfrentaram uma pequena fila para votar, segundo afirmou uma fonte diplomática à agência AFP.

A votação deve ser encerrada às 18 horas. Mais de 15 mil franceses estão inscritos para votar em diversos consulados pelo país (Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, entre outros), um aumento de 38% em relação à eleição anterior, de 2007.

Este voto antecipado evita que os eleitores compareçam às urnas após o anúncio dos primeiros resultados das pesquisas de boca de urna na França. 

Cerca de 2,2 milhões de franceses vivem fora do país e 1,5 milhão estão inscritos para votar nessa eleição. No entanto,os resultados só são divulgados às 20h00, pelo horário de Paris, no domingo, como determina a lei. Antes desse horário, é expressamente proibida a divulgação de sondagens e de pesquisas de boca-de-urna.

Polêmica

O respeito a essa imposição legal deu origem a um intenso debate já que o desenvolvimento da internet permite que os resultados sejam divulgados por redes sociais e pela mídia de países estrangeiros antes de serem publicados na França.

Na sexta-feira, os principais institutos de pesquisa e diversos veículos de imprensa se comprometeram a não divulgar suas estimativas para evitar que veículos de comunicação de fora da França "vazem" informações e desrespeitem a lei.  As autoridades encarregadas de controlar a campanha dizem que vão exercer uma vigilância rigorosa e lembrou que o desrespeito à lei implica na aplicação de uma multa de 75 mil euros ( 172 mil reais).

Apesar da entrada em vigor da lei que impede até a distribuição de material de propaganda nas ruas a partir deste sábado e até às 20hs de domingo, muitas contas em redes sociais como o twitter continuam a repercutir os resutlados das últimas sondagens que confirmam o favoritismo do candidato socialista François Hollande sobre o presidente Nicolas Sarkozy.

 

 

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