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imprensa

Imprensa francesa faz balanço das presidenciais na véspera das eleições

Como já era de se esperar, os jornais franceses desse sábado dedicaram suas capas às eleições que acontecem amanhã no país. Como as entrevistas com os candidatos, assim como os resultados das pesquisas de opinião estão proibidos desde ontem, os diários se contentaram em fazer um balanço das campanhas dos presidenciáveis, além apontar os desafios de cada um deles após o primeiro turno e antes do eventual segundo turno.

Com a manchete "A esquerda forte", o jornal ironiza o slogam de Nicolas Sarkozy, "A França Forte".
Com a manchete "A esquerda forte", o jornal ironiza o slogam de Nicolas Sarkozy, "A França Forte". www.liberation.fr
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O vespertino Le Monde traz desde sua manchete uma espécie de guia dessa etapa do pleito. O jornal explica quais foram os objetivos estipulados por cada candidato. Enquanto Nicolas Sarkozy quer liderar desde o primeiro turno, seu principal rival, o socialista François Hollande, espera beneficiar do chamado “voto útil”, ou seja, conquistar no segundo turno todos os eleitores que não votaram para o atual presidente. Mesmo tom do lado do Figaro, que fala da batalha Hollande-Sarkozy no primeiro turno, mas lembra que o índice de participação, em um país onde o voto não é obrigatório, também pode ser uma das surpresas do pleito.

Libération não escondeu sua tendência política. Com a manchete “A esquerda forte”, o diário faz um trocadilho com o slogan da campanha de Nicolas Sarkozy, “A França Forte”, para ilustrar os bons resultados obtidos pelo Partido Socialista nas últimas pesquisas de opinião.

Saindo um pouco das presidenciais, a imprensa francesa também aborta, na atualidade internacional, os preparativos para o Grande Prêmio de Fórmula 1 do Barein, nesse domingo. Libération diz que apesar das manifestações pró-democracia, a corrida será realizada “normalmente”. Le Figaro explica que mesmo se protestos violentos foram registrados e que um homem foi encontrado morto pela manhã, os manifestantes não conseguiram se aproximar do local dos treinos, no circuito de Sakhir, que fica a mais de 30 km da capital Manama. Lembrando que no ano passado, no auge da Primavera Árabe, o GP do Barein chegou a ser cancelado, mas esse ano os organizadores decidiram manter a prova, apesar dos protestos.

 

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